abril 21, 2010

eu voltei, agora pra ficar!

É andei um pouco afasta do blog (e da internet em geral), aproveitaram que minha mãe não estava e me deixaram de castigo -tenso.
Mas isso foi bom, esse time out me ajudou muito, principalmente na questão de me organizar e lembrar mais de mim. Na ultima sexta minha mãe regressou ao lar, o que é um alivio pra mim e pra minha internet.
Hoje resolvi contar um pouco do que fiz nesses dias.
-Aprendi a cuidar de mim, a controlar minhas emoções e me conhecer um pouco mais. (e me assustei com os resultados)
-Matei a saudade de alguns amigos afastados ou muito afastados, senti que as vezes alguem precisa de mim, isso é bom
-Estou me relacionando melhor com a minha mãe, afinal ela é tudo pra mim
-Vi que há coisas mais importantes a minha volta, por exemplo: sentar por 15 minutos numa estação de onibus e sentir o calor do sol é muito interessante
-Descobri que escrevo coisas milhões de vezes melhor quando estou “sofrendo”, está me rendendo uma ótima história
-Senti que sou alto suficiente pra mim mesma
-Televisão é um saco e internet não é o essencial.
-Dormir é um sacrifício quando se tem vontade de contar para alguem sobre o seu dia
-Que o tédio te faz perceber que ir pra escola é legal.


Resumindo é isso! Em breve falo sobre algumas outras coisas e pá
Xoxo.

abril 12, 2010

Malditas e eternas lembranças que me fazem acordar de madrugada pra chorar. Malditas e eternas lembranças que não me deixam esquecer o seu rosto. Malditas e eternas lembranças que me desligam do mundo real e me transportam até uma sala branca na qual as cenas correm e me torturam. Malditas e eternas lembranças que me fazem morrer de saudade. Malditas e eternas lembranças que as vezes não me deixam dormir. Malditas e eternas lembranças que me fazem querer sumir. Malditas e eternas lembranças que caçoam de mim enquanto tento despreza-las. Malditas e eternas lembranças que aparecem quando elas querem. Malditas e eternas lembranças , que me fazem chorar como uma criança abandonada, que me lembram de voce, que me fazem te querer, que me fazem me odiar...

abril 08, 2010

Da janela...

Eu olho para o mundo lá fora, vejo pessoas, pessoas de toda qualidade, de todo tipo de raça, elas se beijam, se abraçam,. Algumas trocam palavras, susurram coisas umas pra outras, o amor corre de um lado para o outro, o carinho abraça e aconchega esses parzinhos, é impossivel não notar que essas pessoas, de alguma forma, se completam. De mãos dadas, no meio da chuva, ou no calor, ou no frio, essas mãos não se separam. Sonhos. Pra sempre. Promessas. De olhos fechados cada um dos parzinhos vão se testando, até onde vai a confiança? Não há medo, nem dúvida. Os parzinhos caminham para longe, longe dos olhos curiosos, onde possam encontrar um lugar só deles. O céu e colorido para mostrar a alegria dos parzinhos. Amor.
E eu lembro de quando fazia parte dessas pessoas que eram olhadas. Sorrisos, palavras, calor... Um mundo nosso, silencio, olhares... Você, eu... Você e eu, juntos.

Ouça, sinta... viva

Ouça, sinta a música tocando, sinta as batidas no seu coração, respire fundo e prenda o som até ele percorrer todo o seu corpo, sinta-se livre até pra voar. Entenda, batuque, cante... Sinta a melodia. Deixe que cada frase faça voce lembrar de algo, imagine. Faça movimentos seus, faça o que lhe der vontade, mais deixe a música dominar voce. As músicas inspiram, as letras falam pela gente e o som te faz viajar. Ouça a mesma música até a sensação sumir e logo, procure outra que te faz sentir a mesma coisa. Tenha uma música pra cada momento. Faça suas próprias canções. Invente o seu jeito de sentir, e haja o que houver não tire a música de voce.

abril 07, 2010

Velha Infância

Os velhos tempos não voltam mais... Houve um tempo em que o amor não era banal, que a política era mais sombria, que as crianças gostavam de rua e juravam que os bebes vinham da cegonha, que as pessoas aproveitavam um dia de sol, que os casamentos duravam mais, que ser homossexual não era moda. E ainda me lembro de quando palavrões só era dito por adultos, que igreja era local santo, que as meninas eram mais descentes, o funk não passava de “dói um tapinha não dói” e que ser roqueiro era andar de preto. E lembro que shows era para ouvir o artista e não para consumo de drogas e bebiba alcoolica, que só quem matavam eram os psicopatas ou bandidos sangue-frio.
Eu sinto saudade, parecia que “amar”, “adorar”, “detestar” eram sentimentos de verdade, que as pessoas valorizavam mais as pessoas. Minha infância deve ter sido muito melhor do que a infância de uma garota nos tempos de hoje. Eu me orgulho disso!

abril 05, 2010

Minhas porcarias angustiosas [2]

 É, assumir isso é um grande sinal de fraqueza mas já que comecei... Eu ainda te amo e me odeio por isso. Eu sou idiota, me sinto idiota por isso, e no fundo tenho certeza que nossa história já teve um final. E, como unico e melancolico recurso eu mergulho em pensamentos, nas lembranças... Começo com quando nos conhecemos, depois o primeiro abraço, lembro de quando falei "meu namorado" pela primeira vez, lembro do primeiro passeio e do primeiro presente, mas mesmo depois de tantas lembranças boas me vem  as ruins e eu não resisto e em fraqueza eu choro, choro até meus olhos arderem, choro até a ultima lagrima e em meio a essa dor eu me esforço e lembro  do quanto  eu fui feliz  ao seu lado  e vou enxugando as lagrimas  do meu rosto  para que meu sorriso não fique tão apagado, e no fim só ter a saudade brincando pelo meu coração.


abril 01, 2010

Minhas porcarias angustiosas

Eu não quero parecer uma pobre abandonada, nem quero que ninguem tenha dó de mim e queira me fazer rir, não quero ninguem perto de mim na verdade. 
Sim, o "pra sempre" não existe e um dia voce esquece o passado e as pessoas que fizeram parte dele. Isso é bom.
Por um bom tempo, cerca de dias, eu vou sintir um vazio intenso, uma dor inexplicavel e vou me machucar porque eu prefiro sentir a dor do que estiver me cortando do que meu coração quebrando. Mais um dia eu vou acordar e me perguntar "por que estou assim?" e vou sorrir normalmente. e eu não vejo a hora desse dia chegar

É sempre assim! 
Eu só peço que se um dia sentir minha falta, não me procure
Obrigada